Grécia quer poupar 1,5 mil milhões com cortes nas autarquias
A Grécia desenvolveu nos últimos meses uma reforma do poder local para economizar 1,5 mil milhões de euros, eliminando um nível da administração e reduzindo o número de concelhos de 1034 para 325.
Com esta reforma, que acabou com as prefeituras, um patamar da administração local, o Governo espera «economizar cerca de 1,5 mil milhões de euros», de acordo com o ministro do Interior e da Administração, Yannis Ragoussis, citado pela Lusa.
Esta reforma partilhou os poderes das ex-prefeituras entre os municípios e as regiões.
Os concelhos passaram a ser responsáveis também por serviços de planeamento do território, gestão de resíduos, cultura e desportos, enquanto que as regiões receberam os serviços saúde, de protecção social e de gestão dos fundos da União Europeia.
Outra novidade é o prolongamento do mandato dos presidentes das regiões e dos autarcas, que serão renovadas a cada cinco anos em vez dos actuais quatro. As eleições autárquicas passarão assim a coincidir com as eleições europeias, já a partir de 2014.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/grecia-autarquias
E agora pergunto eu:
Será que necessitamos de um sistema de governação local tão pesado?
Será que precisamos de freguesias com concelhos tão pequenos?
Se precisarmos de freguesias será que precisamos delas tão pequenas?
Ao termos um menor número de freguesias e concelhos será que não conseguiríamos continuar a ter politicas de proximidade, mas se calhar mais bem orientadas (de notar que existem muitas guerrilhas e lutas ferozes para ver que freguesia consegue o orçamento mais gordo)?
E a questão final e fundamental é:
Quanto dinheiro poderíamos poupar com uma reestruturação autárquica e diminuição do peso do poder local?
Resposta: Eu não sei, mas gostava que caso alguém saiba me desse uma ideia, mas aposto que seria um valor interessante e não me parece que se perdesse operacionalidade ou racionalidade ao nível do poder local, antes pelo contrario.
Nuno Miguel Pedrosa
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